A viagem para Umbuzeiro foi um convite de surpresa por isso eu não fiz o meu planejamento e acreditei numa rota elaborada por Kardec, como vocês vão ver não fazer o planejamento da viagem é a maior roubada.
Pegamos a BR 101 até chegarmos em Goiana, lá paramos para fazer um lanche e esticar as pernas pois o aconselhado é que a cada uma hora seja dada uma parada de quinze minutos para alongar e se hidratar.
entrada de Goiana
pegamos varias estradas secundárias e muito do percurso só estávamos nós dois na estrada, vagamos através de informações desencontradas dos interioranos.
Passamos por Condado, Aliança,Timbaúba, Macaparana,São Vicente Ferrer, Machado e Orobó até chegarmos em Umbuzeiro. A estrada estava em bom estado de rodagem até a altura de Macaparana, onde existem verdadeiras crateras na pista.
Pega bebo na estrada
Kardec e Bige Rider os perdidos
Em Macaparana paramos em uma lanchonete em um posto de gasolina, lá encontramos uns interioranos tomando Pitú com Schin limão, tinham varias cicatrizes estranhas com se tivessem feitas por facas, ai eu percebi que este lugar cheirava a peixeira. No banheiro tinha um cachorro dormindo de lado da privada, era um verdadeiro chiqueiro.
Nossos amigos caveiras
De Macaparana seguimos por uma estrada que parecia ter sido bombardeada até chegarmos em Machado, lá nos deparamos com uma estrada vicinal de vinte quilómetros, eu e Kardec resolvemos voltar por Limoeiro mas isso aumentaria e muito o nosso percurso, até que encontramos com esse casal de caveiras e ai resolvemos enfrentar a estrada de terra.
Entramos na estrada de terra e encontramos um interiorano que nos auxiliou e foi nosso guia até Umbuzeiro, o translado pela estrada de terra foi sinistro pois não tinha uma só alma viva nesse percurso até chegarmos em Orobó.
Os Cowboys do Asfalto de Limoeiro
O Mágico e Maia
Eu não sei Onde é o buraco do tatú
Pedra do navio em Bom Jardim
Bem conseguimos chegar a Umbuzeiro e voltamos com segurança trazendo na memória uma aventura que nos engrandeceu e nos tornou mais Riders que nunca, pois para nos encontramos temos que nos perder primeiro.
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