domingo, 28 de outubro de 2012
Poesias do Apocalipse
O Obstáculo
É cedo os raios de sol ainda não apareceram no céu
Montado em seu cavalo de metal procurando fugir das trevas da
noite
Louco e desesperado para poder ver através deste véu
Numa cavalgada mórbida como um açoite
Fugindo da cidade e de seu falso moralismo
Onde o medo parece te corroer
agora todos vegetam em sonambulismo
Vamos fugir para poder sobreviver
Poesias do apocalipse
O naufrago
Naufrago dos sonhos mergulho no mundo
Bípede e nostálgico eu penso no hoje e quero viver
Pois a ambição é como um buraco sem fundo
Aprendendo conjugar com o verbo querer
Sou o vento liberto que sopra sem direção
Vagando sozinho nas trevas desta noite eterna
A luz e o reflexo dos sonhos que eu tive em meu coração
Como pinturas rupestres em nossa caverna
Navio fantasma num mar de ardentes desejos
Alpinista dos sonhos que nunca esqueci
Embriagado com o sabor de seus beijos
Procurando num mundo onde nunca existi
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
poesias do apocalipse
Eu sou como a chuva que transfigura a noite e cai
Em silêncio como os sonhos da noite a voar
Pois asas da liberdade te livram de um mundo que se retrai
Molhando os sonhos que ainda hei de sonhar
Somos jangadas tocadas pelo imoral vento
Que sopra e mergulha tão fundo em teu ser
Pois voa com as asas dos sentimentos
A procura da chuva que te faz viver
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Na estrada
Na estrada
As voltas das estradas de nossas almas
Fazem um novo dia amanhecer
Fugindo de velhos traumas
Pois a estrada é o amor que temos que viver
Somos os filhos dos ventos
Que sopram e se deslocam em liberdade
Totalmente libertos de seus tormentos
A procura da verdadeira verdade
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